Visitamos casas de famílias onde a água da chuva entrou e fez muitos estragos

A chuva na tarde da terça-feira (04), será sentido por muito tempo por muitas famílias blumenauenses, que sofreram com os estragos em suas casas. Na Rua Emillio Tallmann, várias casas foram atingidas com a subida da água.

Uma delas é da Sra. Roseli Roedel, nos falou sobre a facilidade da água entrar na parte de baixo da casa: “Sempre que chove muito na região da Nova Rússia o rio aqui transborda. Fizeram toda essa obra no leito do rio, mas pelo jeito de nada adiantou”.

 

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Ribeirão que a ao lado da rua Bertha Mete. Com uma chuva forte logo inunda e traz o terror da perda para os moradores.

Outra situação muito grave foi na Rua Bertha Mette, no Salto do Norte. Há aproximadamente um mês, nossa equipe fez uma matéria sobre o ribeirão que a na parte mais baixa da rua. Destacamos o medo dos moradores a cada chuva forte, como a de terça-feira, que infelizmente alagou muitas casas naquela comunidade.

 

Uma delas foi a casa do Sr. Egon Krieger, que nos contou que tudo foi muito rápido. “Foi coisa de 15min de chuva e a água já estava dentro de casa. Deu tempo de tirar pouca coisa”.

 

Na casa da Sra. Lordi B. Meyer, não foi diferente. A água também entrou muito rápido, onde móveis e pertences se perderam. “Até quando será que vamos viver assim? Toda chuva mais forte acontece isso e ninguém faz nada. Pelo amor de Deus, alguém precisa nos ajudar”, diz com tristeza a Sra. Lordi.

 

Nível da água na
Casa da moradora Olga Balsani, na Rua Bertha Mete, mostra na parede de tijolos, o nível de água que o Ribeirão atingiu na casa da idosa.
Casa da moradora Olga Balsani, na Rua Bertha Mete, atingida pela cheia do ribeirão que a atrás da residência.
Casa da moradora Olga Balsani, na Rua Bertha Mete, atingida pela cheia do ribeirão que a atrás da residência.

Sabemos que foi muita chuva. Mas no caso da Rua Bertha Mette o drama é outro. E já faz muito tempo!!! As pessoas tem medo até de dormir quando começa a chover. Está na hora da istração pública ter um olhar mais sério para esta comunidade. A vala que corta a parte baixa da rua, precisa ser desassoreada e alargada, para que estes moradores tenham pelo menos um sono mais tranquilo em dias de chuva!

Fotos e texto: Luciano Bernz