Até então, empresas que importavam mercadorias com incentivo fiscal por via terrestre tinham a obrigação de desembaraçar pelo menos 20% de suas cargas no Porto Seco de Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste catarinense. Essa exigência estava em vigor desde junho de 2023 e fazia parte de uma estratégia para fortalecer a logística da região sem travar o comércio internacional.
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Agora, a partir desta segunda-feira (9/06/25), esse percentual sobe para 30%. A decisão foi formalizada no decreto 1.001/25, publicado no Diário Oficial do Estado na última terça-feira (3), após articulação conjunta entre o Governo de Santa Catarina, a Prefeitura de Dionísio Cerqueira, empresários locais, a concessionária da aduana e entidades como Facisc, FIESC e Assembleia Legislativa. Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda, mudança atende a pedidos de quem vive a realidade local, diante dos resultados positivos registrados no último ano.
Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda, só em 2024 o volume de cargas movimentadas pela aduana de Dionísio Cerqueira cresceu 500% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 2,65 bilhões em mercadorias. Isso representa 93% de todas as importações terrestres com benefício fiscal no Estado. Com mais caminhões chegando, o governo aposta em impactos positivos no comércio, hotéis e restaurantes da cidade, reforçando o papel estratégico da região na economia catarinense.
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